Salve, salve Marujos!!
Aproveitando o dia da consciência negra, a equipe dos simuladores preparou uma das mais importantes nações: Ofá, a nação negra que colonizou parte de Alexandria, arco dos Dukaderonitas no continente.
OFÁ
“O galope lépido do corcel entregava o akkedis a fuga, já distante que estava da vista de qualquer arqueiro. Longe demais do machado furioso dos dramurianos. Se tal emissário de Leviatã escapasse, lamentava os protetores de Dukaderon, retornaria com um exército que nem os valorosos ébanos poderiam resistir.
Foi quando se aproximou um filho de Salgariam, portava arco feito de carvalho e olhos cegos acostumados a escuridão. Os ébanos fizeram silêncio: “A flecha dos osowusis chegava sempre ao seu destino”.
Os músculos negros de suas costas forçaram a madeira que, obediente, se envergava em forma de arco. Olhos cegos rezando ao machado, a pomba e a concha. A flecha se fez aos céus, cortou nuvens, fugiu de relâmpagos e quando buscou o solo, encontrou a nuca do akkedis, transpassando sua garganta e se escondendo na terra de onde nunca mais retornou.
Desde então uma aliança se fez. E toda vez que o machado se erguesse, a flecha o precederia”. – A lenda de Oso, tradição de OFÁ.
Localização: Alexandria.
Dono de pele negra, costumes milenares e arco orgulhoso à destra, os filhos de Ofá disparam a influência de Dukaderon sobre Alexandria.
A nação de Ofá –palavra que significa “arco” em kairon – descende de Salgarianos que colonizaram parte de Alexandria durante o Império Ébano. Conhecido por seu porte altivo, linguagem erudita e por sempre portarem arco e flecha, uma tradição que a modernidade não conseguiu dirimir. Seus arqueiros são considerados tão eficientes quanto os elfos de Belerian.
Dono de imenso capital cultural, estudam ciência, magia e a cultura de outras sociedades, incluindo povos inimigos. Sendo comum afirmarem que os teólogos ofanitas conhecem mais sobre Mitra que os padres de Versalhes.
Suas casas não são tão imponentes quanto a arquitetura de Dukaderon, embora não menos belas e sofisticadas. Todas engendradas em pedras talhadas que se encaixam num formidável quebra-cabeças. Espalhadas pelas paredes, chão e teto encontramos a imponência e aconchego de tapetes intrincados e pele de animais raros. Tudo decorado com mobília de madeira, aço, marfim e tantos livros quanto possível.
A concórdia entre homens negros e ébanos é ancestral. Segundo suas crenças os ébanos foram criados por Shamash para proteger os “humanos de pele cor da noite”. Talvez por isso a aliança entre Ofá e Dukaderon seja tão antiga. Tamanha aproximação é evidenciada na presença de embaixadores ofanitas no conselho de Dukaderon e nos meio-ébanos que compõem os dois países.
Atuam como artistas, menestréis, filósofos, inventores, cientistas e principalmente comerciantes das especiarias de Dukaderon, especialmente porque a rigidez da personalidade ébana impõe pouco talento para mercadejar.
Muito das desavenças entre Ofá e Dukaderon diz respeito a abolição da escravidão. Apesar de não existirem escravos em Alexandria, os ofanitas cobram maior intervenção ébana no tráfico de salgarianos para serviços forçados no Novo Mundo. Com esta ação abolicionista, os ofanitas esperam cultivar aliança com Behin, um importante reino Salgariano que enfrenta ativamente a calamidade do tráfico negreiro. Os ébanos consentiram e já começam a organizar frotas de corsários para interceptar navios escravistas e libertar seus cativos.
Economia: praticamente todo comércio de especiarias dukaderonita passa por Ofá que rapidamente se tornou um país rico e influente.
Religião: cultuam o panteão ébano em especial o Hodé, o “Arqueiro”. Também servem aos deuses Kali, Yoshua e Shamash. Diferente dos ébanos, os ofanitas acreditam que Shamash tornou-se uma espécie de deus-fantasma, chamado de Espirito Santo, que habita o coração dos homens.
Política: seu governo é feito por seis anciões, cada um pertencente a uma das seguintes profissões: filósofo, religioso, mercador, mago, guerreiro e agricultor.
Aliado: ostentam fortes laços econômicos com Versalhes e Dukaderon. Buscam proximidade com Behin. Buscam aliança com a nação quilombola “Lanterna dos Afogados”, em Redonda.
Antagonistas: Czarian, Lusitan e Castelha.
Nomes Típicos: alguns exemplos de nomes femininos incluem: Abagne, Odara, Oya, Osun, Nakawa. Dos masculinos temos: Tufara, Alefan, Odé, Aira e Rokia. Alguns dos seus sobrenomes: Bonas, Logunodé, Salif, Keyta, Lothar, Tchalla e Zavimbe.
Vantagem Nacional: treinados desde cedo com seus arcos, são conhecidos por sua mira impecável, reduzindo em 1 a margem de crítico quando atacam com armas à distância. Assim, em situação normal o Ofá consegue critico no arco com resultado 19 ou 20. Esta vantagem será cumulativa com outros redutores de critico, podendo chegar a critico com 17.
Tabela de Tramas
1- Existe uma aliança entre Ofá e os revolucionário de Marselha.
2- Buscam contato com o reino de Velik no Danúbio.
3- Existe um grupo buscando a separação entre Dukaderon e Ofá.
4- A Companhia do Comercio tenta boicotar sua presença em Versalhes.
5- Timbaúba, o imperador de Teklotihuathan, é a reencarnação de Hode, o deus arqueiro.
6- Descobriram uma forma de ressuscitar Shamash.
Escrito por Luzi Claudio Gonçalves
Arte de David Dornelles
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Agradecimentos a Fabiano Neme, Caurio Sanches, Mônica de Faria e David Dorneles. Aos meus capetanjos: Rafael, Mikael e Adrielle, orgulho não define o que sinto por vocês!
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